sábado, 31 de janeiro de 2009

A Morte (uma reflexão)


A morte frustra expectativas, sonhos, amores, amizades, alegrias. São sorrisos, vozes, jeitos, maneiras de viver, expressões que não veremos mais, porque as pessoas donas disso tudo se foram.

Fica a lembrança e a frustração de que perdemos algo.
A morte frustra, porque quem na realidade quer morrer? (Há os desiludidos da vida que gostariam de não ter nascido).

Entendo que nascemos para viver. Esse sentimento de vida, de querer viver, se expressa em nós plenamente quando somos crianças. As crianças não conhecem o que é morte. Se pararmos e olharmos a simplicidade delas, veremos que para elas a vida é eterna; quando crescem é que se deparam com este sentimento real, frustrante, que machuca, que dói, de que a vida acaba.

Por que este sentimento de frustração? Porque Deus nos criou para a vida, para a expansão, para o perene desabrochar, conhecer, empreender, realizar.
Na criação não encontramos outro ser vivo tão empreendedor quanto nós, que reflita sobre o passado, viva o presente e projete o futuro. Somos os únicos a ter história e transmiti-la de geração a geração, a agregar conhecimento e com ele resolver problemas.

Se moríamos ou não quando estávamos no paraíso, não importa (isso seria uma discussão que iria longe, com muitos dizendo que sim e muitos dizendo que não). O que importa é que no paraíso o ser humano vivia perto de Deus e não conhecia contradição a ele. Daí, o viver ou o morrer não era a questão, pois sempre estaríamos nele vivos ou não, o morrer seria como ser absorvido por ele.

A morte causa frustração, porque estamos plenos de consciência de que rompemos o estreito laço que tínhamos com Deus e, como consequência, os nossos anos de vida foram diminuindo.

Num passado longínquo, conforme a narrativa bíblica, viva-se novecentos, oitocentos, setecentos anos e isso foi diminuindo; hoje chegar a oitenta anos é uma grande vitória.
Mas se buscarmos nAquele que é a vida o conforto para as nossas indagações quanto ao porquê de não ficarmos aqui para sempre, junto das pessoas e coisas que amamos, vamos entender que morrer não é o fim, está muito mais para começo.

Jesus veio da eternidade para nos dar esperança, nos dizer que há continuidade e nos mostrar o caminho. E o caminho é Ele mesmo. Eu sou o caminho, a verdade e a vida [..] (João 14:16); Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida (João 8:12), disse Ele.

Se antes não tínhamos direção; vivíamos como que no escuro, sem enxergar à frente, agora, com ele, temos visão para saber para onde estamos indo, e com a certeza de que a vida não acaba aqui. Jesus é o alento para o vazio que a perda traz.

Nele a nossa alma se une ao que é eterno, nele experienciamos a vitória sobre nós mesmos e as nossas dúvidas. Nele a esperança cria asas e imaginamos como é lá, como estão os que perdemos aqui. Nele antecipamos o porvir em constante oração.

Então, se olharmos a morte pela perspectiva de tudo o que Jesus ensinou, a sua força de frustração (a da morte) abre espaço à força da esperança, pois será através dela que o veremos face a face, que nos reuniremos com os que já foram e que amamos, que nos despiremos da fraqueza deste corpo e nos revestiremos do melhor que Deus tem para nós, como disse Paulo: “de incorruptibilidade”. Isto significa que nada será de menos valor lá, nada será passageiro, perecível, mas tudo será de pleno valor e integral.

Não, a morte não pode nos parar, porque fomos criados para viver. Assim como ela vai chegar, para alguns muito cedo, para outros depois de muitos anos, também o que ela descortinará será tão real, e ela significará apenas um lapso de tempo de transição para a vida.

Eu vim para que vocês tenham vida e vida com abundância (João 10:10), disse Jesus. É isso, a vida prevalecerá para os que creem na Vida que é Jesus. Sem mim vocês não podem fazer nada (João 15:5), disse Ele.


José Martins

domingo, 25 de janeiro de 2009

Palestinian-Israeli conflict from the point of view of a Palestinian

Leia a carta de um palestino residente no Brasil sobre o conflito palestino-israelense. É bastante interessante o que ele diz.
Esta carta foi publicada em um site evangélico dias atrás. Ocultei o nome de quem a escreveu para evitar qualquer tipo de problema.
Você pode lê-la em inglês e em seguida em português.

Read the following letter about the recent Palestinian-Israeli conflict written by a Palestinian living in Brazil.
This letter was posted in an evangelical site some days ago.
I took out the name of the writer to avoid problems.
You can read the letter in English and following in Portuguese.





Friends,

My name is … , I’m a Palestinian and I have been living in Brazil.

Since the re-escalating of violence in the Middle East, we’ve not heard of anything else than this unfortunate war that has made casualties from both sides.

I was born in Palestine, a country that officially is not a country yet, and when the situation became unbearable for my family, we received a happy and sacred invitation of a friend of my parents to come to Brazil, and since 5 years of age I’ve been living in this beautiful and welcoming country.

When I say that the situation in Palestine became unbearable, I’m not talking about the uncountable conflicts with the Israeli army or with religious Jews that had their big houses in the Palestinian territory, houses that today are in the hands of terrorists because they took them by force, but I’m talking about an unbearable situation developed by the very Palestinian “authorities” along these years.

Who is living in Brazil or in anywhere else in the world, secure within their homes and in their vicinity, won’t ever be able to imagine which is to live in Gaza. I feel deeply sorry and tears want to come out when I just remember the few days of my childhood lived in some towns there. Nobody, who is comfortably in their homes, receiving lots of information, pictures and news of the present conflict, can also imagine what is to feel betrayed by those who call themselves Palestinian leaders.

Palestinian leaders have never wanted a State. I can say this loudly and clearly, because it’s true. If they wanted it, they’d have created it before 1948, when the state of Israel yet didn’t exist. If they wanted it, they could be established it in 1948 when UNO decided to create the two States, but our great leaders preferred to incite our people to violence and to fight the local Jews, and to lobby for a different Palestinian State.

The Palestinian leaders didn’t also want to create a Palestinian State more recently when the territories, the so called “occupied by Israel” in their great majority came to be under our control. What to say about the escalation of violence when the second Intifada took place, which was caused by the great leader Arafat, who in 2000 rejected the best peace agreement of all, proposed by the Israeli premier Ehud Barak. He once again incited the Palestinian people to violence and brutality, using bomb men, while Arafat’s family was living in a privileged way, with all sorts of benefits and riches in Paris, all based on donations coming from abroad that have never reached the suffering people of Palestine.

Instead of buying food, water, medicine and giving a better life to the Palestinians, our leaders preferred to walk on the path of violence, brutality and stupidity, promoting hate and discrimination against the Jews who surely are not angels, but aren’t demons either like our leaders proclaim.


The same children that today are dying innocently in their moms’ arms are the same children being grown up and being militarily trained from the first years of their lives to hate Israel and the Jews. They learn how to shoot heavy guns even before 5 years of age and are brainwashed to become martyrs exploding themselves to increase the figures of victims in the other side of the border.

Palestinian leaders are deprived of any humanitarian sensibility, wished for a tired and suffering population. If they had this feeling they wouldn’t send their relatives and their children to suicide in Israel, while those cowards, assassins, hide themselves abroad, and even use human shield right there within the civil population, as we’ve seen today in Gaza Strip.

The Hamas group that for a long time has been promoting barbaric acts within and outside Gaza (a group that had only a unique intelligent doing in its history which was to transform itself in a political party aiming to legitimate its daily terrorism practice in Gaza streets) has killed, persecuted, tortured and decimated all “enemies” from the Fatah, the moderate party being represented today by the unsuccessful Mahmoud Abbas.

My dears, how can a terrorist group that claims to be the leader of the Palestinian people kill our brothers? How can we understand that they haven’t defended our people, but defended their own interests which don’t reflect the opinion of this my people of Palestine? Killing Palestinians just because they haven’t agreed with their doings and ideas is old-fashioned and, above all, is terrorism. The West Bank is what has left for Fatah, and if Fatah doesn’t watch out, that land will be used for more Hamas’ terrorist acts.

You can argue that Hamas terrorists do social work and practice solidarity, but don’t believe everything you see in the media and much less in everything you hear. In order you can better understand it, I want to make an analogy with drug dealers in Rio de Janeiro, is it legal what they have done, seducing innocent children to deal drugs for them, putting guns in their hands? I believe that it is not, even that the drug dealers promote social implementations and have been showing solidarity to the inhabitants of the hills where they have been living. The terrorists of Hamas today, like the drug dealers, have disrespected a right of children to grow up well-educated, being apart from war.

My Brazilian friends whom I respect very much and to whom I wish the best, I ask you as I a Palestinian, as a Muslim, but above all, as a human being who can’t stand anymore to see the ignorance and lack of knowledge of many people of this beautiful Brazil about the matter in discussion:

Stop criticizing Israel, stop criticizing the Jews and also stop thinking that the Palestinian people are made up of terrorists only. There are lots of good people, innocent people there who don’t want conflicts with Israelis anymore, who don’t hate Israelis as well as don’t hate Americans.

Many people living there, including my family, are tired of so much pain, suffering and we know that we must have a peaceful mind towards Israel, because it is from Israel that our water, food, jobs, and our money come from.


In addition, Israel has been offering military support to us. Did you know this? During Arafat’s government, when an agreement was signed with the Palestinian Authority, Israeli police trained several of our men who didn’t want any involvement in the conflict so that these men could maintain the order in our cities. Israel also offered training for its supposed enemies, including, providing arms so that we could have our own security force.

The terrorists who tried but weren’t able to blow themselves up within Israel cities, were medicated in Israeli hospitals!! Also several schools in Israel promote egalitarian education between Palestinians and Jews, who get side by side in perfect harmony receiving a healthy education of respect to their neighbors.

If our leaders were not so dumb and stupid, our suffering people wouldn’t have what to complain about anymore, because the best opportunities for a Palestinian living in Gaza or West Bank are in Israel; one having the slightest flash of intelligence would know that one is never going to be able to wipe Israel off the map or exterminate all Jews, as some maniac leaders from our side proclaim.

How much wouldn’t we gain if we were in the side of Israel and the Jews? And why was the acquaintance between both Israelis and Palestinians here in Brazil always a motive of pride? Because when we live in society we always gain.

My uncle got a visa to work in Israel. He used to get up early everyday and go to work in Israel and come back home in the evening to Gaza. When Hamas took power by force and started attacking Israeli cities everyday, my uncle lost his job and the border was closed. Is it Israel’s fault? Is it my uncle’s fault, someone who never hated the Jews? No. It’s Hamas’ fault. My uncle goes on not hating the Israelis and the Jews; he is living in Syria now, where the situation is not so good either, but there there aren’t terrorist groups like Hamas or Hezbollah whose aim is only to destroy the lives of citizens of good will.

The Palestinian people was expelled from several countries called “friends of Palestinians”, including Jordan, Lebanon, Syria, and Libya. Egypt has closed its borders because it doesn’t want us there; and in the peace agreement writings with Israel, when Israel gave back the Sinai to Egypt, Israel proposed to give back Gaza too, but the Egyptians didn’t want it because they had that land as a land without law and the worst place in the world to live.

Why strong countries, some with large territories like Saudi Arabia, Jordan, Iran and others not so large, but very rich, like Kuwait, U. A. Emirates or Qatar don’t receive us in their lands with open arms? They prefer to financially support terrorist attacks and send their money to terrorist Palestinian leaders who don’t think about welfare for the population, but only of becoming rich and spreading hate and intolerance.

On account of this, my friends, I’ve written this message. I know that this letter will not make the two sides stop the present conflict and change their leaders’ mind, those who today determine the direction of my Palestinian people. But if this letter helps Brazilians to think about and understand that we don’t need to live the same kind of conflict here, (because) it’s good for nothing; if it also helps all of you to understand who are the main responsible for the deaths in these days in Gaza, I will be happy.

The fault is not of Israel. It is defending itself from the irresponsible Palestinian terrorist leaders that day after day attack another neighbor with their supposed homemade rockets who after attacking, hide themselves behind women and children and blame Israel. These terrorists, unfortunately, are also Palestinians that cowardly hide themselves within populated areas to cause as much deaths as possible to have sensationalist pictures printed in newspapers around the world.

The fault is not of the Palestinian people too. The Palestinian people, saving those terrorists who are not the majority there, want peace, want to live in peace with Israel and the Jews. They want to live an honored life in their territory, calling it home without needing to flee to any other wonderful country like Brazil as I had to do, because Palestine is the best place where a Palestinian could live.

Think about this before choosing in which side of the conflict you want to be, but above all, choose to be in the side of peace, of tolerance, of respect for every single person.

Thank you.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

O Conflito Palestino-Israelense do Ponto de Vista de Um Palestino


Leia a carta de um palestino residente no Brasil sobre o conflito palestino-israelense. É bastante interessante o que ele diz.
Esta carta foi publicada em um site evangélico dias atrás. Ocultei o nome para evitar qualquer tipo de problema a pessoa.




Amigos,

Meu nome é ..., sou palestino e vivo no Brasil atualmente.

Desde que iniciou novamente os conflitos no Oriente Médio, não se fala em outra coisa a não ser nesta guerra infeliz que tanto vem fazendo vitimas dos dois lados.

Nasci na Palestina, um pais que ainda não existe oficialmente e quando a situação ficou insustentável para minha família, tivemos o feliz e sagrado convite de um amigo de meus pais a virmos ao Brasil, e desde meus 5 anos de idade, moro neste lindo pais acolhedor.

Quando digo que a situação na Palestina ficou insustentável, não estou me referindo aos inúmeros conflitos com o exercito de Israel ou os religiosos judeus que mantinham suas casas lindas em território palestino, e que hoje essas mesmas casas foram tomadas a força pelos terroristas, mas sim de uma insustentabilidade provocada pelos próprios "governantes" palestinos em todos esses anos.

Para quem está no Brasil ou qualquer outro lugar do mundo, na segurança de seu lar e de sua vizinhança não vai conseguir imaginar nunca o que é viver em Gaza. Somente de lembrar minha breve infância nas cidades em que vivi, me da aperto no coração e vontade de chorar, porem, ninguém que esta no conforto de seus lares também recebendo milhares de informações, fotos e noticias do atual conflito pode imaginar também o que é sentir-se traído por aqueles que se intitulam lideres palestinos.

Os lideres palestinos nunca quiseram um Estado. E eu posso falar isso em alto e bom tom, porque é uma verdade. Se quisesse teriam criado antes de 1948, quando ainda não existia o Estado de Israel, se quisessem o teriam feito em 48 também quando a ONU decidiu pela criação de dois Estados, mas nossos grandes Líderes preferiram incitar o povo a violência de lutar contra os judeus do local a fazer lobby por um Estado palestino viável.

Não quiseram também os lideres palestinos quando os territórios, chamados "ocupados por Israel" e que hoje estão em sua grande maioria em nosso domínio, criar um Estado palestino. O que dizer então da mais recente escalada de violência, quando ocorreu a segunda intifada causada pelo grande líder Arafat que em 2000 rejeitou o melhor acordo de paz de todos os tempos propostos pelo premie israelense Ehud Barak e mais uma vez incitou o povo palestino a violência e a brutalidade através de homens-bomba, enquanto a família do Sr. Arafat vivia com regalias, mordomias e riquezas em Paris, tudo fruto de doações dignas estrangeiras mas que nunca chegaram ao povo sofrido da Palestina.

Ao invés de comprar comida, água, remédios e oferecer uma vida digna e boa ao povo palestino, nossos lideres preferiram o caminho da violência, da brutalidade e da estupidez de promover o ódio e a discriminação contra o povo judeu, que se não são anjos, também não são demônios como pregam nossos lideres.

As mesmas crianças que hoje morrem inocentemente no colo de suas mães, são as mesmas que recebem a criação e educação militar desde cedo a odiar Israel e o povo judeu, sabendo atirar com armas pesadas com menos de 5 anos de idade e ainda recebem a lavagem cerebral de se tornarem mártires explodindo-se para causar ainda mais vitimas do outro lado.

Os lideres palestinos não possuem nenhum sentimento humanitário como se espera para uma população cansada e calejada de sofrimento. Pois se tivessem, não mandariam para o suicídio seus parentes e suas crianças, enquanto esses covardes assassinos escondem-se em outros paises ou ate mesmo utilizando escudos humanos dentro da população civil, como vemos hoje na faixa de Gaza.

O Hamas, que há muito tempo vem promovendo barbáries dentro e fora de Gaza, desde que em seu único ato inteligente na historia, transformou-se em partido político somente para dar legitimidade ao seu terrorismo praticado diariamente nas ruas de Gaza, matou, perseguiu, torturou e aniquilou todos os "inimigos" do Fatah, o partido moderado que hoje é representado pelo incapaz Mahmoud Abbas.

Senhores, como pode um grupo terrorista, dizendo-se líder do povo palestino matar nossos irmãos? Como entender que eles não estão defendendo nosso povo, mas sim seus próprios ideais que não refletem a opinião da maioria desse meu povo palestino? Matar palestinos somente porque não concordam com seus atos e idéias é arcaico e acima de tudo terrorista. Sobrou a Cisjordânia para o Fatah e que se não tomarem cuidado, servira de base para mais atos de violência dos terroristas do Hamas.

Vocês podem argumentar que os terroristas do Hamas praticam atos sociais e de solidariedade, mas não acreditem em tudo que vêem na mídia e muito menos em tudo que ouvem. Para que vocês consigam compreender, faço uma analogia com os traficantes no Rio de Janeiro, pois é legitimo o que eles fazem? Aliciar crianças inocentes para o trafico de drogas, colocando armas pesadas em suas mãos? Acredito que não, mesmo que os traficantes promovam atos sociais e atos solidários com os moradores dos morros onde estão alojados. Continuam desrespeitando o direito de crianças crescerem com educação saudável e não para a guerra, como os terroristas do Hamas fazem hoje.

Amigos brasileiros que tanto respeito e tanto quero bem, faço um apelo como palestino, como muçulmano, mas acima de tudo como um ser humano que não agüenta mais ver a ignorância e a falta de conhecimento por parte de muitas pessoas neste lindo Brasil:

Parem de atacar Israel, parem de atacar os judeus e também parem de achar que o povo palestino é somente de terroristas. Há muita gente boa, inocente e que não quer mais conflitos com os israelenses e não os odeiam, assim como não odeiam os americanos.

Muita gente la, incluindo minha família está cansada de tanta dor e sofrimento e sabemos que devemos ter uma convivência pacifica com Israel, afinal, é de Israel que vem nossa água, nossa comida, nosso trabalho e nosso dinheiro.

Israel inclusive nos oferece ajuda militar sabiam? Quando houve acordo com a Autoridade Palestina no governo de Arafat, a policia de Israel treinou muitos de nossos homens que não queriam envolvimento com o conflito para que pudessem trabalhar na ordem de nossas cidades. Israel ofereceu treinamento para seus supostos inimigos, inclusive com armamento para que tivéssemos nossa própria segurança.

Terroristas que tentaram e não conseguiram se explodir nas cidades de Israel, receberam atendimento medico nos hospitais israelenses!! E muitas das escolas em Israel promovem a educação igualitária com alunos palestinos e judeus, convivendo em perfeita harmonia e recebendo educação sadia e de respeito ao próximo. Diferentemente do que acontece em Gaza, por exemplo.

Se nossos lideres não fossem tão burros e estúpidos, nosso povo sofrido não teria mais o que reclamar, pois em Israel estão as maiores oportunidades para um palestino que vive em gaza ou Cisjordânia e quem tem um mínimo de inteligência la sabe que não vai conseguir nunca varrer Israel do mapa ou exterminar todos os judeus, como apregoam certos lideres maníacos do nosso lado.

Quanto ganharíamos se estivéssemos do lado de Israel e dos judeus? Por que aqui no Brasil a convivência entre os dois povos sempre foi motivo de orgulho e quando estamos em sociedade ganhamos em tudo?

Meu tio recebeu visto de trabalho em Israel. Todos os dias levantava cedo e ia trabalhar em Israel e voltava de noite para sua casa em Gaza. Quando o Hamas tomou o poder à força e iniciou seus diários ataques as cidades israelenses, meu tio perdeu o emprego e a fronteira foi fechada. A culpa é de Israel? Do meu tio que nunca odiou os judeus? Não, a culpa é dos terroristas do Hamas. Meu tio hoje continua não odiando os israelenses nem os judeus. Vive na Síria, onde a situação não é das melhores, mas la não ha. grupos terroristas como o Hamas ou o Hezballah que somente acabam com a vida dos cidadãos de bem.

O povo palestino foi expulso de diversos paises chamados "amigos dos palestinos", incluindo Jordânia, Líbano, Síria e Líbia. O Egito fecha sua fronteira com Gaza porque não nos querem por la, inclusive no tratado de paz com Israel, na devolução do Sinai ao Egito, foi oferecido por Israel devolver Gaza também e os egípcios não quiseram porque chamaram de terra sem lei e o pior lugar do mundo para se viver.

Por que paises fortes e com um território gigantesco como Arábia Saudita, Jordânia, Irã e outros não tão grandes, mas muito ricos, como Kweit, Emirados Árabes ou Catar não nos recebem de braços abertos? Preferem somente financiar atentados terroristas e mandar todo seu dinheiro para lideres palestinos terroristas e que não pensam no bem estar da população, mas somente em enriquecimento próprio e incentivo ao ódio e intolerância?

Por isso, meus amigos, escrevo esta mensagem. Sei que esta carta não vai fazer nenhum dos dois lados pararem com o atual conflito e muito menos mudar o pensamento dos lideres que hoje determinam o rumo do meu povo palestino, mas se servir para fazer o povo brasileiro pensar nisso e entender que não precisamos importar um conflito que não serve pra nada aqui e também para que todos vocês realmente entendam quem são os principais responsáveis pela matança generalizada que ocorre atualmente em Gaza, fico feliz.

Israel não é culpado, esta se defendendo dos irresponsáveis lideres terroristas palestinos que diariamente ataca nosso vizinho com seus nada caseiros foguetes para depois se esconderem atrás de mulheres e crianças, colocando toda a culpa nos israelenses, enquanto esses terroristas que infelizmente também são palestinos covardemente se escondem em áreas altamente populosas para causar ainda mais mortes e ganharem fotos sensacionalistas nos jornais do mundo todo.

O povo palestino também não é culpado, o povo palestino, tirando esses terroristas que são minoria quer a paz, quer o convívio pacifico com Israel e com os judeus. Quer uma vida digna e viver em seu território chamando-o de lar, sem precisar fugir para qualquer outro país maravilhoso como o Brasil como eu fiz, pois a Palestina é o melhor lugar para viver um palestino.

Pensem nisso antes de escolher algum lado no conflito, mas acima de tudo, escolham o lado da paz, da tolerância e do respeito com quem quer que seja.

Grato

...

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Protesto em Israel

Israelis protest against Palestinian-Israeli conflict demanding a diplomatic solution. For them there isn't any bellicose solution for the conflict.

Israelenses protestam contra a guerra e pedem solução diplomática. Para o grupo não há como resolver o conflito por meios bélicos.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Conflito Israel-Palestina

Respeito aqueles que perderam as suas vidas e os parentes das vítimas no conflito Israel-Palestina, pois toda guerra é injusta com a vida. Com esse respeito em mente, faço algumas considerações.
A resolução 1860 (de 08 de janeiro de 2009) das Nações Unidas, que pode ser lida em inglês e espanhol no site da organização http://www.un.org/Docs/journal/asp/ws.asp?m=S/RES/1860%20(2009), não tem muito de substancial que possa parar os conflitos entre Israel e Palestina neste momento.
Não se lê na resolução algo veemente sobre o Hamas e seus incessantes ataques com foguetes Kassam e Katiucha a Israel, isso há mais de 8 anos.
Os argumentos de Erud Olmert, de que a resolução beneficia o Hamas, não podem ser de todo desconsiderados, visto que de Israel, a resolução pede a retirada imediata de Gaza, a abertura das fronteiras e mais, e do outro lado, muito pouco, como: “[O Conselho de Seguridade] 5. Condena todos os atos de violência e as hostilidades dirigidas contra civis e todos os atos de terrorismo”. Ainda, pede esforços dos Estados Membros para impedir a entrada ilegal de armas, mas não responsabiliza mais claramente o Hamas por isso.
A questão é: como abrir as fronterias com a possibilidade de homens-bombas e mulheres-bombas se explodirem em Israel?
O tal fechamento de fronteiras é bastante criticado na mídia, porém, entendo, foi conseqüência da política de aniquilamento a Israel, implantada pelo Hamas. Em 2005, Israel deixou a faixa de Gaza completamente, como pleiteavam os palestinos, abriu as fronteiras, ao menos parcialmente, visto que muitos palestinos trabalham em Israel, há parlamentares árabes no Knesset (parlamento Israelense). Será que os árabes permitiriam isso em seus países. Na Arábia Súdita judeu algum põe o pé, o governo não permite.
Bom, com a retirada da faixa de Gaza e abertura da fronteira, em 2005, esperava-se que as coisas mudassem, contudo homens-bombas continuaram os ataques e, segundo o governo israelense, de agosto de 2005 até dezembro de 2008, 3.484 foguetes foram lançados contra Israel. O Hamas poderia ter evitado essa situação de quase 900 mortos, mas isso não parece fazer muita diferença ao grupo.
Acho que não será fácil estabelecer paz duradoura na região, muito mais com o que o Hamas propõe em seu estatuto de fundação: versão em português (http://www.fierj.org.br/artigos/estatuto%20do%20hamas.htm), versão em inglês, (http://www.mideastweb.org/hamas.htm), versão em árabe (para quem entende, o que não é o meu caso) (http://www.mideastweb.org/hamas.htm).
Cessar-fogo duradouro não é de interesse ao Hamas ainda que morram muito, muito mais palestinos. Para o grupo isso será até vantajoso internacionalmente e, ademais, os que morrem pela causa do Islã, segundo creem, estão agradando a Alá. O que importa é a extinção de Israel.
Agora, por que se demanda principalmente de Israel a ação de cessar-fogo? Não somente por ser o mais forte exército da região, mas principalmente, por ser o país mais democrático da região, e com quem melhor se tem chances de diálogo, de sensibilidade, daí o fato de Israel estar sempre cedendo. Digo isto, porque Israel não induz os seus jovens a virar humanos-bombas, nem treina crianças de 10 anos a lutar, a odiar com ódio mortal os seus vizinhos.
De Israel se cobra mais, pois tem-se a percepção que é mais razoável do que o outro lado, não usa a tática do terror deliberado, planejado como arma, ainda que bombardeios por conseqüência aterrorizam as pessoas.
Os palestinos querendo paz, deveriam parar de ensinar nas escolas, as controladas pela Autoridade Palestina, que Israel não existe no mapa, que é meramente uma ocupação que um dia vai deixar de existir, como denunciado por Itamar Marcos e pela senadora americana Hillary Clinton no site Palestinian Media Watch. (http://www.pmw.org.il/getresults/political/index.html#i214759)
Deveriam encarar que o Hamas é um grupo terrorista porque visa à extinção de uma nação, reconhecida pela comunidade internacional através das Nações Unidas.
O não-reconhecimento dos palestinos (ou de suas autoridades) das atividades terroristas do Hamas ficou bem evidente em entrevista concedida pelo enviado palestino às NU, Ryad Mansour, ao jornalista Geraldo da Fox News, no programa Geraldo at Large, no dia 06-01-09, como se pode ler abaixo (minha tradução):

Geraldo: O senhor condenará [nas Nações Unidas] os ataque com foguetes do Hamas?
Mansour: Nós condenamos a agressão de Israel ao nosso povo.
Geraldo: O senhor condena Israel. O senhor vai condenar o Hamas ...
Mansour: A posição do presidente Abbas é bem conhecida ...
Geraldo: Eu quero ouvir o senhor dizer ...
Mansour: Eu condeno matar e ferir mais de 3.000 palestinos na Faixa de Gaza na semana passada.
Geraldo: O Senhor condena os ataques do Hamas com foguetes?
Mansour: Eu condeno a agressão ...
Geraldo: Eu condeno a agressão a civis ...
Mansour: Eu condeno as mortes de civis dos dois lados ... não justifica as mortes dos dois lados.
Geraldo: Os que lançam aqueles foguetes [sobre Israel] são terroristas?
Mansour: O terror... a situação de terror conduzida por Israel contra o nosso povo ...
Geraldo: O senhor não respondeu. O senhor condena como terroristas aqueles que estão lançando aqueles foguetes sobre Israel?
Mansour: Somos contras os foguetes, mas... não são terroristas.
Geraldo: Eles não são terroristas?
Mansour: Não.
...
Geraldo: Dizer que uma pessoa que mata civis não é terrorista...
Mansour: A pessoa que mata civis ...
Geraldo: Mas por que só Israel é terrorista?
...
Geraldo: Embaixador, se alguém lança foguete sobre um bairro de civis sem saber onde aquilo vai cair, quem vai ser atingido, se acaba atingindo uma criança, você sabe que vai gerar raiva, você sabe que vão reagir ...


Também, nesta história toda há o lado de o povo palestino ter pago para ver o que aconteceria ao elegerem o Hamas, pois entendiam que o Fatah era muito flexível. Foi uma decisão errada, a meu ver. O Fatah começou mais ou menos como o Hamas. Yasser Arafat também tinha, a princípio, o voto de destruir, aniquilar Israel e mudou com o passar do tempo, buscando algo mais conciliatório, apesar de os votos permanecerem nos escritos da fundação do Fatah. Não sei se com o Hamas vai acontecer flexibilização.
A decisão dos palestinos foi errada, pois dividiu os palestinos ainda mais. Em 2007 quase mil pessoas perderam a vida em confrontos entre o Hamas e o Fatah. A decisão de eleger o Hamas acabou trazendo aos palestinos o prêmio do escudo humano, o que é triste, horrível; quanto mais entrincheirado no meio do povo o Hamas estiver, melhor para ele, a opinião pública estará ao seu lado, nas condenações às mortes de civis com os ataques de Israel.
Israel se encontra numa situação difícil, visto que se parar agora, os foguetes continuarão a cair em suas casas e com mais intensidade; se continuar, a pressão internacional vai se enrobustecer e a antipatia, que já existe há muito tempo, tenderá a crescer. Resta-nos orar e esperar por dias melhores entre os dois povos e que vidas sejam salvas. As promessas bíblicas a Israel é de que um dia vai viver em paz com os seus vizinhos e os seus vizinhos com Israel e todos serão uma benção.

José C. Martins

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

In these times of war

I've just thought of life
It is so bright in the eyes of a child
It is so bright in the words of young ones
It is so desired in the thoughts of old ones
But when war comes
It fades, it vanishes
Fear, despair, incertitude come upon everyone
What are we gonna do?
Hope and pray that things can change
Minds can change
Hearts can be opened
Arms can hug
Forgiveness can reign
Guns be laid down
And peace can sustain life again