sábado, 6 de outubro de 2007

A Arrogância Caiu

Nestes tempos de proximidade do fim, a arrogância tem ganho espaço nas elites administrativas do evangelho. Muito se pronuncia “eu posso, eu faço, eu quebro e eu reconstruo, no nome de Jesus eu faço qualquer coisa” e por aí vai. Junto com está arrogância está o interesse próprio de ser maior que todos, em todos mandar, a todos subjugar, manipular: ser dono.
Vi um senhor detentor deste estilo de ministro de evangelho, que na realidade não é evangelho, despencar do seu trono de glória. Venho insistindo há tempo que isto não é Evangelho.
O seu “trono” estava envolto pela névoa da intransparência, do amor próprio, o qual mina qualquer tentativa íntima do ser de manifestar a verdade que Deus quer que manifestemos como cristãos que dizemos ser. O seu trono estava ainda rodeado de um séqüito de seres donos do interesse mais que próprio, o interesse de se apropriar do que não lhes era próprio, da vontade de mandar, de ter título, e aparecer.
Não se conseguia distinguir, dentre tantos deste séquito, qual o menos interesseiro do mais interesseiro.
Ah, quanta leveza de alma, leveza não no sentido de liberdade no Espírito daquEle que nos salvou, mas leveza pelo vazio de substância do Verbo, que é a Palavra, o Caminho, a Verdade e a Vida.
A queda veio. É o que esse evangelho falso de prosperidade, que faz com que pessoas estufem o peito e se achem donas de tudo e de todos tem produzido. Quantos mais não cairão que se acham semi-deuses em nome de Jesus, porque pensam que basta ir decretando, determinando e as coisas acontecerão, nada e ninguém os tocará.
Caíram no golpe da mensagem de frustração que pregavam e que sabiam não ser verdadeira, mas que insistiam em pregar porque lhes dava lucro.
Eu nunca vi nada nas pregações deles, era algo que me aborrecia, sobre as quais cheguei a dizer, em uma ministração, que, às vezes, para mim, mais valia ficar em casa sentado no sofá do que participar de certos cultos por eles promovidos. Eram pregadores de “isto é teu, aquilo é teu , Deus te dá isso, Deus te dá aquilo”, e o que transforma a vida, faz pessoas honestas, sinceras, desejosas de verdade, pouco se ouvia.
De um dia para o outro se foram com a torrente do lamaçal que criaram com suas palavras persuasivas para iludir gente sem estrutura de Jesus na vida.

Disso tudo nos fica a lição:
Precisamos conhecer a quem dizemos que servimos, Jesus Cristo, para não nos confundirmos com aparência, tamanho, pose, lábia, promessas, (pena que muitos – até os ditos obreiro - andam mais atrás de promessas do que dAquele a quem dizem que servem).
Disso tudo ainda nos fica a lição:
Evangelho não somente se vive, se prega, mas também se discerne, pois vivemos o tempo dos múltiplos evangelhos, de aparências pomposas que a muitos enganam.
Disso tudo, mais uma vez, nos fica ainda a lição:

Vivemos os tempos trabalhosos sobre os quais Paulo advertiu Timóteo:

Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis,
pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes,
desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem,
traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus,
tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.

(2 Timóteo 3.1-5)

A arrogância sempre perder e leva os seus amantes consigo.

Vamos pensar nisto.